quinta-feira, 24 de maio de 2012

Descobri o Amor

Noite alta, um bêbado passa cantando lá fora, mu cachorro se espreguiçando, dvds com variados temas, sofá confortável, refrigerante e pipoca a vontade, camisola gostosa, a melhor amiga ao lado. O que mais posso querer? Nada. Só viver. E era esse meu programa semanal. eu era feliz. Mas Aline, confidente de plantão, me conhece muito bem, sabe o que se passava comigo, mesmo tendo tudo o que qualquer mulher resolvida quer, eu não era plenamente feliz. Faltava-me o essencial: amar e ser amada, não que eu não namorasse, ao contrário. ele era legal, carinhosos, companheiro, lindo, tudo que desejo num homem. Porém meu coração não o elegera, namorei sim mas não suportei um relacionamento com base apenas no carinho; ele era conhecedor dos meus sentimentos e tentou em conquistar, esforço vão, desistiu. Terminamos há dois meses. Estava finalmente livre para viver um grande amor, para ser conquistada de verdade. E há um mês aconteceu! Vi um lindo rapaz vindo em minha direção e tive reações notórias: meu coração disparou, minhas mãos gelaram, meu rosto empalideceu, comecei a suar frio, ao ouvir a voz dele quase desmaiei. E o pior é que nunca tinha sentido isso na vida e não entendia o que acontecia comigo. contei à Aline o que em acontecera e ela me explicou, às gargalhadas, que eu estava apaixonada. Eu finalmente sentia o que era maar!!!!! No início não soube muito bem como em comportar. Sempre que o revejo os sintomas voltam com força. Ele já percebeu. Depois de alguns dias veio se declarar dizendo que me amava. Me pediu em casamento e estou louquinha para chegar o grande dia. Ah diário quase me esqueci de dizer, sabe a quem amo? Meu ex namorado. Descobri o amor

Um Corpo na Noite

Saiu da casa e sentiu a brisa noturna envolvente, como um beijo refrescante. Estava em um chale à beira-mar, pertencente à sua família á gerações. Gostava de lá, era seu refúgio, o esconderijo secreto para o qual fugia sempre que precisava de paz para refletir, quando queria sentir a natureza. O chalé localizava-se em local privilegiado: à sua frente estava uma das mais belas praias baianas e o quintal divisava com a Mata Atlântica. Respirou fundo e sentiu no ar o aroma marinho mesclado ao aroma úmido da mata. Uma única estrela brilhava no céu, linda, em meio a uma vastidão escura. Reinava na noite a estrela como uma rainha que ofusca os súditos com sua imensa beleza. Na terra o mar convidava para um mergulho. Porém não sentia-se com disposição para nada. Sua alma, seus pensamentos eram sombrios. Relembrou o que acontecera-lhe e um frio perpassou pela espinha e repentinamente a noite deixou de ser acolhedora. A estrela agora parecia solitária sem o encanto que dantes a envolvera, o mar não já não era amigável, a floresta tinha um aspecto assustador, o vento, agora um coberto de gelo, estendia seus braços gélidos tentando agarrá-la; a atração noturna deixou de existir. Voltou, então, para o chalé tremendo dos pés à cabeça, não por causa do frio, mas porque a lembrança do sonho desfeito a fazia adoecer. Deitou-se na cama e tentou dormir mas as lágrimas gladiavam com o sono para imperar em seus olhos. Sofria de um mal que atingia homens e mulheres em proporções iguais e gigantesca: o mal do amor; amava, porém cria não ser correspondida. Finalmente o sono venceu as lágrimas e trouxe consigo o alívio da inconsciência, antes desejou com forças que o amanhã trouxesse esperança e conforto. Lá fora, imutável, a estrela, testemunha desse amor, longe dali, via um rapaz, alvo desse amor, sofria por ter longe de si a mulher que tanto amava, viu-a fugir para o chalé após um mal entendido, tinha certeza que ela não o amava mais e chorou as lágrimas de quem viu, incapaz, o fim de seu romance. E a estrela contava ao mar esta história onde faltava diálogo e sobrava incompreensão. E o mar em sua sabedoria murmurava entre as ondas: Os seres humanos complicam o que de mais simples existe na vida: o amor. E Deus diz: Se esses dois deixarem o egoísmo de lado encontrarão a felicidade, pois para o amor reinar há de ser necessário a compreensão e o diálogo. By Nelma Ano:2003

terça-feira, 8 de maio de 2012

À amiga querida

Amiga Fazem 8 anos e 4 meses desde que eu te abracei na porta da tua casa me despedindo, dizendo que iria embora, vi lágrimas rolarem em teus olhos e os meus secos ficaram. Podes imaginar que eu não estava sentindo a dor da perda, que eu não me importava de não te ver com a msma frequência, que parecia até que eu estava feliz. Não era nada disso,eu apenas não conseguia expressar minha dor em lágrimas como vc, e se caso vc queira saber: sinto todo dia falta de vc, de poder te abraçar de rir contigo e {claro} te fazer pagar os maiores micos do mundo. Esse ano eu tive esperanças de que iria voltar p Jequié, mas isso me foi tomado, eu sei que tenho culpa disso principalmente pq eu não tenho amigos aqui no Rio, não consigo fazer confiar em mais ninguém e nem consigo deixar qualquer pessoa se aproximar tnto de mim, tenho medo de me ferir e tb pq esse lugar é só teu e de mais ninguém É óbvio q tem pessoas por aqui de quem gosto, com quem saio, me divirto, dou risadas converso, mas não são amigas no sentido real e amplo da palavra, isso querida só vc é e Rubia é claro. Esse post é só p te dizer q te amo, q vc é a amiga querida de quem sinto falta, e se no dia do adeus eu não derramei lágrima alguma, saiba q sempre que me lembro de vc, de td q passamos juntas e qndo percebo a distancia q nos separa e q talvez nunca mais moraremos na msm cidade, as lágrimas vem, principalmente qndo leio tuas cartas, qndo fico sabendo pelo face das novidades da tua vida, tenho ciúmes das tuas novas amizades, pois elas podem participar da tua vida e eu não. Amiga, guarde sempre com vc nossa amizade pois eu a gurado no meu coração Gabi vc é mais q especial, vc é a minha amiga!